terça-feira, 4 de março de 2014

Eis a base do Imaginário da XI Escapadinha dos Mourões:




Filme




Peça de Teatro da 

“O Segredo do rio”

Miguel Sousa Tavares.

Apresentador: (A acção desta história passa-se no campo, onde se situa uma pequena casa branca, rodeada por um pomar. Junto da casa, passa um ribeiro com água límpida e transparente. Está um belo dia de Verão, o sol brilha radiante e sente-se no ar, uma suave brisa perfumada. O narrador entra em cena, apresentando um ar alegre e simpático, envergando roupas coloridas e alegres. Como música de fundo ouvem-se os sons da Natureza).
Narrador (movimentando-se alegremente): - Bom dia senhores e senhoras, meninos e meninas, tenho a honra de vos apresentar, uma extraordinária peça de teatro, cujo nome se intitula “ O Segredo do rio”. Acomodem-se, confortavelmente, nos vossos lugares, pois esta história irá levar-vos numa viagem, cheia de imaginação e emoção. Estejam com muita atenção para tentarem descobrir o nosso segredo.
(O narrador sai lentamente de cena e entra o menino que se aproxima do rio).
Menino (dirigindo-se a saltitar para o rio): – Que lindo dia que está hoje! Ufa que calor, vou banhar-me no rio para me refrescar.
(O narrador entra em cena, falando baixinho com um ar misterioso.)
Narrador: - O menino brincava alegremente quando, de repente, ouviu um barulho estranho dentro da água. Apesar de estar muito assustado, o rapaz aproximou-se lentamente para ver o que era. Subitamente, saltou de dentro de água uma criatura muito esquisita.
(O narrador sai de cena afastando-se discretamente).
Peixe (com um ar divertido, olhando para o menino): - Olá rapaz!
Menino (com um ar surpreendido respondeu gaguejando): - O… o...olá, acho eu! Mas tu falas como os hu….humanos!
Peixe (com um ar muito vaidoso): - Falo sim, aprendi a falar a vossa língua, porque vivi durante muitos anos num aquário, junto de uma família que cuidava muito bem de mim e que falava muito comigo. Foi assim que eu aprendi a falar a linguagem dos humanos.
Menino (com um ar curioso): - Mas como vieste aqui parar?
Peixe (com um tom de voz triste): - À medida que o tempo foi passando, eu fui crescendo, crescendo e tornei-me numa carpa muito grande. O aquário tornou-se muito pequeno para mim e o meu dono levou-me para o rio dando-me a liberdade. Agora estou sozinho e à procura de um lugar para viver.
Menino (com um ar satisfeito): - Eu tenho uma solução para o teu problema! Podes ficar aqui neste rio, assim já tenho um companheiro para as minhas brincadeiras, mas ninguém pode saber que tu falas, vai ser o nosso segredo!
(O narrador entra em cena com um ar muito alegre).
Narrador: - Os dias foram passando, a carpa e o rapaz tornaram-se grandes amigos, companheiros de brincadeiras. Mergulhavam no fundo do rio e brincavam com a bola. Mas dias difíceis aproximavam-se. (O cenário muda dando lugar a uma imagem de seca, o narrador continua a falar com uma voz muito triste) Com a chegada do Outono, o tempo continuava muito quente. Os frutos das árvores dos pomares apodreciam, a Natureza ia secando e os alimentos começaram a escassear.
(O narrador e o peixe saem discretamente de cena, enquanto se muda o cenário. Com o cair da noite entram em cena os pais do menino que conversam na casa sem se aperceberem da presença do rapaz que se encontra escondido).
Pai (com um ar preocupado): – Não sei o que vamos fazer mulher, estou muito preocupado com esta situação! Já não temos comida. O que vamos dar aos nossos filhos?
Mãe (com um ar terno e afectuoso): – Não te preocupes homem, havemos de arranjar uma solução! Tudo se há-de resolver! (De repente, a mãe dá um salto.) Já sei! Lembrei-me. No outro dia, vi no rio uma carpa enorme, se a apanharmos temos alimento para, pelo menos, dois meses!
Pai (com um ar mais satisfeito): - Que bom! Amanhã de manhã, vou para o rio apanhar esse peixe. Estamos salvos!
(O narrador entra em cena com um ar muito preocupado.)
Narrador: - O menino, que estava escondido atrás da porta, ouviu a conversa dos pais e decidiu avisar o seu amigo peixe.
(O narrador sai lentamente de cena, ao mesmo tempo que surge o menino a correr para o rio, gritando pela carpa).
Menino: - Amigo, amigo, onde estás?
Peixe (surgindo da água): - Estou aqui amigo!
Menino (quase sem fôlego): - Tens que partir! Os meus pais estão a planear apanhar-te para te comer. Tens que fugir para bem longe!
Peixe (com um tom de voz triste e a choramingar): - Custa-me muito deixar-te sozinho, mas hei-de voltar, assim que possa, para te ver!
(Com uma voz melancólica surge novamente o narrador, com outro cenário).
Narrador: - O peixe afastou-se, deixando – o a chorar. Os dias foram passando e o menino sentia-se cada vez mais solitário, a situação foi piorando, havia cada vez menos comida. (Dá-se uma mudança de cenário, o menino e as árvores desaparecem). – Durante a sua viagem, o peixe descobriu um barco naufragado, lá dentro encontrou várias latas de conserva com comida, lembrou-se logo do seu amigo e colocou as latas numa rede. Pediu a duas raposas que passavam por ali que o ajudassem a arrastar a rede.
Peixe (surgindo à superfície): - Bom dia amigas raposas, podiam ajudar-me a arrastar esta rede com comida, para levar ao meu amigo que está a passar por grandes dificuldades?
Raposas (falando em coro): - Claro que sim! Ajudamos-te com muito gosto!
(Surge o narrador em cena, ao mesmo tempo que aparece a lua e as estrelas, fala com uma voz suave).
Narrador: - As duas raposas ajudaram o peixe a arrastar a rede e, finalmente, chegaram de noite ao destino, à frente da casa do rapaz. Entretanto, o menino, que estava à janela, viu uma sombra na água, pensou logo no seu amigo e precipitou-se, de imediato, para junto do rio.
(O narrador sai de cena discretamente).
Menino (agitado e cheio de emoção): - És tu amigo voltaste.
Peixe (emergindo da água): - Sim voltei!
(Surge o narrador com voz de emoção)
Narrador: - Os dois amigos abraçaram-se com muita ternura, o peixe contou que tinha voltado, porque tinha a solução para os seus problemas e começou a contar a sua aventura.
(Mudança de cenário onde surge o dia, em que o narrador continua a falar).
Narrador: - No dia seguinte, o rapaz contou a novidade aos pais, mas sem nunca revelar o seu segredo. O pai, por estar muito agradecido, colocou no rio uma placa de madeira, com a seguinte inscrição: “proibido pescar neste local.” Ao amanhecer, o rapaz colocou outra placa a dizer:
(Todos os actores): -“Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.”

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Noites de Campo

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NOITES de CAMPO

(tenda ou abrigo natural)

Insígnia
de Amarela (75 noites) -
Castanho
Insignia de Branca (50 noites) - Vermelho
Insignia Castanha (25 noites) - Azul

M. Prates 56
Sofia G. 52
Sara Peq. 47
Inês G. 45
MadalenaG 43
Joana Pr. 40
Joana Fe. 33
João Mira 30
Jennifer 29
RMarques 28
Laura Mad. 24
Afonso Pl. 20
Afonso Gr. 11
Leonor 4
Mara Silva 3
Rodrigo 2


Arquivo do "Ranking" da Secção dos Exploradores, dos últimos anos

1º Sofia Oliveira 99; 2º Catarina Oliveira 98; 3º João Morgado 83; 4º Thalles Oliveira 73; 5º Kevin Navalho 72; 6º Francisco Gonçalves 70; 7º Diogo Graça 66; 7º Ana Rita Mendes 66; 9º Filipa Neto 62;10º Igor Gaspar 58; 11º Jéssica Silva 57; 12º Margarida Prates 56; 13º Sofia Gonçalves 52; 14º Afonso Gaio 49; 15º Sara Pequeno 47; 16º Inês Gonçalves 45; 17º Rita Fangana 45; 18º Madalena Gonçalves 43, 18º Rita Galvão 43; 20º Inês Neto 41;21º Joana Sousa 41; 22º Joana Pratas 40, 23º Filipe Duque 39; 24º Ana Ferreira 37; 24º Joana Fangana 37; 26º Joana Fernandes 33; 27º Mariana Mendes 31; 28ºJoão Mira 30; 28º Rita Estrela 30; 29º Jennifer Navalho 29; 30º Duarte Pombo 29; 32º Rita Marques 28; 33º Adriana Sanches 27; 34º João Bernardo 27; 35º Duarte Belfo 26; 36º Laura Maduro, 24; 37º Afonso Plaza 20; 38º Ana Sofia Pequeno 19; 39º Maria Inês Albardeiro 18; 40º Afonso Grácio, 11; 41º Guilherme Alves 15; 42º Pedro Brás 7; 43º Raquel Duarte 5; 44º Leonor Anacleto 4; 45º Mara Silva 3; 46º Ana Isabel 3; 47º Cátia David 3; 48º Afonso Marques 3; 49º Rodrigo Caldelas 3; 50º Rodrigo 2; 51º Duarte Vivente 2;

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