Com as mochilas às costas e os sorrisos rasgados na face, empunhando suas varas nas mãos, os “novos mancebos” avançaram decididos, para não se perder tempo, até ao local previsto para o acampamento, uma zona de pinhal, situada na retaguarda do quartel.
Aquele fim-de-semana fora escolhido no último Conselho Regional, efetuado na Ponte de Sôr, para se promover o reforço da formação de guias e sub-guias de toda a Região de Portalegre e Castelo Branco.
Neste sentido, os dirigentes dos quatro Departamentos Pedagógicos da região prepararam este curso da melhor forma possível, “recrutando” os formadores, que consideravam, serem os mais adequados para a consecução dos objetivos previamente delineados, para cada um dos módulos da formação.
Neste sentido, os dirigentes dos quatro Departamentos Pedagógicos da região prepararam este curso da melhor forma possível, “recrutando” os formadores, que consideravam, serem os mais adequados para a consecução dos objetivos previamente delineados, para cada um dos módulos da formação.
A grande maioria dos agrupamentos da Região de Portalegre e Castelo Branco responderam ao desafio associando-se a esta iniciativa, enviando alguns dos seus melhores efetivos, tendo em conta que o guia é um dos elementos que mais se destaca, em cada grupo de escuteiros, pelas suas qualidades técnicas, sociais e humanas.
Depois das tendas montadas e das colchonetas e sacos cama estendidos concentraram-se todos na “parada”, para a natural abertura de campo, onde muitos dos jovens escuteiros presentes tiveram a primeira oportunidade de conhecer, o Chefe Regional de Portalegre e Castelo Branco recentemente eleito: Paulo Silva.
As suas palavras, de boas vindas e votos de um bom trabalho foram escutadas com muita atenção, por todos.
Logo de seguida, embora com conteúdos diferentes e de acordo com os objetivos do programa educativo do CNE, para cada secção, as sessões de formação tiveram temáticas muito próximas ou mesmo comuns.
Foi um fim de semana pleno de partilhas de conhecimentos e práticas escutistas, que abarcaram um leque variado de temáticas subjacentes ao programa educativo do CNE, mas também de constante animação e alegria.
Este curso tem uma periodicidade anual e concorda com os princípios defendidos por Baden-Powell, fundador do escutismo, que desde o inicio defendeu que os guias assumem um papel de primordial importância no crescimento de cada escuteiro do seu grupo como pessoa, dependendo dele, do seu próprio exemplo e do modo de intervenção no grupo, o desenvolvimento global e harmonioso de cada elemento.
Foram muitas as entidades que colaboraram com a organização deste evento, no sentido da melhoria da oferta educativa aos escuteiros envolvidos neste curso: Os militares proporcionaram atividades de equitação e escalada e os membros da Comissão de Pais do Agrupamento 1093 da Chainça, que não passaram despercebidos pela sua postura e interação com todos os jovens escuteiros prepararam e serviram as refeições.
Na hora da despedida, de “barriguinha cheia”, quer de conteúdos que enriqueceram o bolo alimentar, quer de conteúdos formativos e afetivos, emergiu em mim um enorme desejo de regressar rapidamente, para que possa viver novos êxitos como o agora alcançado. Até já!
Uma canhota firme e sentida
Lobo dos Mourões
