Escuteiros
do Rossio:
"Contra ventos e marés"!
Mais
uma vez os Escuteiros do Agrupamento n.º 697 do C.N.E. de Rossio ao Sul do Tejo
escolheram o “Aquajang”, descida do Rio Tejo em jangadas, para terminarem mais
um ano de atividades repletas de adrenalina e animação.
A atividade teve início na sexta-feira, dia 21 de setembro e prolongou-se até à tarde de domingo, que foi quando uma enorme chuvada os fez dar à “costa”, para que se abrigassem da água e dos ventos agrestes que se fizeram sentir e que obrigaram à utilização abrupta do ponto final, nesta excitante e enérgica“aventura aquática”.
Na sexta-feira, depois de terminada a primeira semana de aulas, os valentes e destemidos escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo pegaram nas suas mochilas e estenderam o dia pela noite fora, numa caminhada noturna que os levaria à Quinta das Casas Brancas, amavelmente cedida pela administração da Central Termoelétrica do Pego, onde acamparam até domingo.
O sábado foi completamente aproveitado para a construção das três jangadas, as que foram necessárias, para transportar os Exploradores e os Pioneiros até ao Rossio.
Os escuteiros projetaram e construíram três jangadas com varolas fortemente atadas a Bidões de metal, que a conhecida fábrica de travões “Bosh” dispensou e que foram transportadas para a zona da tomada de água da Central do Pego, numa camioneta, gentilmente cedida pela Junta de Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo, que sempre se disponibiliza para colaborar e apoiar os Escuteiros do Rossio.
Quando o sol decidiu, unilateralmente, jogar às escondidas escondendo-se na noite, concentraram-se no alpendre da quinta, para jantarem e participarem na Eucaristia, que foi presidida pelo sempre pronto e disponível Senhor Padre Sebastião, assistente do Agrupamento de Escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo. Durante a eucaristia os dirigentes Lena Pombo e Tozé Lamaroso receberam novamente os lenços de dirigentes que haviam retirado há três anos atrás.
O sábado foi completamente aproveitado para a construção das três jangadas, as que foram necessárias, para transportar os Exploradores e os Pioneiros até ao Rossio.
Os escuteiros projetaram e construíram três jangadas com varolas fortemente atadas a Bidões de metal, que a conhecida fábrica de travões “Bosh” dispensou e que foram transportadas para a zona da tomada de água da Central do Pego, numa camioneta, gentilmente cedida pela Junta de Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo, que sempre se disponibiliza para colaborar e apoiar os Escuteiros do Rossio.
Quando o sol decidiu, unilateralmente, jogar às escondidas escondendo-se na noite, concentraram-se no alpendre da quinta, para jantarem e participarem na Eucaristia, que foi presidida pelo sempre pronto e disponível Senhor Padre Sebastião, assistente do Agrupamento de Escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo.
Durante a noite surgiu o primeiro aviso, com a queda de uma chuvada copiosa e abundante, que rapidamente alagou o local do acampamento.
Mas, como escuteiros destemidos e assumidos, quer com bom, quer com mau tempo, ninguém ousou proferir a palavra “desistir”. Não faz nem nunca fará parte do vocabulário do escutismo preconizado por Baden Powell.
No dia seguinte nenhum dos “marinheiros” faltou à chamada e todos ocuparem os seus lugares nas três jangadas, que na véspera tinham sido testadas pelos divertidos Lobitos, que as experimentaram logo que lançadas à água.
A descida começou com a jangada da patrulha masculina, comandada pelo Chefe Américo, a tomar a dianteira, seguida pela da patrulha feminina, comandada pelo regressado e motivado candidato a dirigente, Flávio Areias e, finalmente, como que a fechar o grupo, seguia a jangada dos Pioneiros, comandada pelo Chefe Bruno.
Inicialmente,
sem vento a criar atrito, as jangadas deslisaram rio abaixo ao ritmo do
chapinhar dos remos e pagaias, mas não tardou que o vento se anunciasse, para criar
complicações aos pequenos “marinheiros”. A partir daí avançavam três metros e
recuavam dois, até que a chuva, vendo o seu amigo vento em dificuldades para
travar os bravos escuteiros resolveu intervir e acabar com a alegria dos jovens
escuteiros, que embora cansados mantinham firme a sua intenção de chegar ao
cais do “Aquapólis Sul”.
Ninguém
esmoreceu e até já começaram a pensar na próxima atividade, que marcará o
início das atividades, do novo ano escuta.
Uma
canhota firme e sentida
Lobo
dos Mourões