Desejosos de mudar a cor dos seus lenços, os escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo anteciparam as cerimónias das suas Promessas, em um dia e no passado fim-de-semana de 16 e 17 de Abril de 2010 lá estiveram, em conjunto, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, engalanados e perfilados com os seus trajos engomados, mostrando orgulho na sua condição de escuteiros, seguidores de Baden Powell, fundador do escutismo.
A ”igreja estava toda iluminada”, mas com o brilho dos olhos dos participantes nas cerimónias. No altar, o Sr. Padre Américo Casado, auxiliado pelo diácono Virgílio Marcelino rebuscava as melhores palavras levando cada mensagem à compreensão dos mais novos, como só ele o consegue fazer.
Na Sexta-feira, dia 16, já a noite tinha sido "aquecida" pelo brilho dos archotes, presos aos bancos da igreja, para criar um ambiente apropriado, para a tradicional “Velada de Armas” que recorda o ritual da investidura dos antigos cavaleiros medievais.
Oriundos de diversas cidades, onde estudam os escuteiros mais velhos foram chegando e aconchegando-se junto dos mais novos, que os aguardavam. Em silêncio, os familiares e amigos testemunhavam respeitosamente cada acto solene, embora denotassem partilhar da alegria de cada escuteiro, nos olhares que, incessantemente, trocavam.
Havia lenços de todas as cores, mas também havia quem não tivesse lenço algum e que, no Sábado, passou a ter um.
Correu tudo de acordo com o previsto inicialmente: as formaturas no átrio da igreja, os ensaios gerais, a vigília, as promessas e até o convívio final.
Embora um pouco improvisadas, as apresentações provocaram a animação desejada, entre todos os que se deslocaram, após as promessas, ao salão paroquial. Como sempre o Conselho Permanente de Pais confeccionou, entre outras coisas, a sua famosa canja, que nestes eventos é sempre muito apreciada.
Os pais rechearam as mesas de todo o tipo de outras iguarias que preencheram o espaço de cada um dos estômagos famintos de todos, devido ao adiantar da hora. Nestas iniciativas o tempo passa sem que se dê conta.
Foi mais uma jornada em que cada um foi chamado a colaborar de acordo com as suas possibilidades, no sentido de tornar o Mundo um pouco melhor do que o encontrou.
Lobo dos Mourões
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