O tempo estava como vimos e a vida não tem apresentado melhoras, mas o Grupo Explorador de Santo António mantém o seu vigor, entusiasmo e dedicação, mostrando-se cada vez mais unido, organizado e activo.
Vinte e seis escuteiros do Grupo Explorador de Santo António estiveram acantonados durante o fim-de-semana, de 30 de Janeiro e 1 de Fevereiro, com o objectivo de dar continuidade à preparação da participação nas "Margaridas 2009" e, também, à preparação dos novos elementos para a sua promessa.
Mas, para variar, esta foi mais uma actividade marcada pela sorte, que sempre os tem bafejado, com a colaboração do Chefe divino!
Tudo lhes sai como desejam:
Precisavam de transporte para a deslocar e ela foi transportada.
Precisavam de um lugar para acampar e a Quinta da Horta Grande foi disponibilizada.
No entanto, como a chuva lhes trocou as voltas, logo uma alternativa veio ao seu encontro...
No Sábado, embora o Sol tivesse acordado cedo, quase provocando o arrependimento generalizado, pela alteração de planos operada com o receio da tempestade, não tardou que a chuva chegasse e montasse arraiais. Acantonados na sede ainda foi possível utilizar o Largo Dra. Joana Soares Mendes, para os necessários exercícios de construções, nós e montagem de tendas para agilizar técnicas e processos.
Em patrulha, seguiram uma pista que os fez caminhar uns bons quilómetros pelos cantos e recantos da Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo, terminando a tarde na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, para participarem na eucaristia vespertina.
O jantar foi confeccionado na sede, com a ementa da primeira refeição das Margaridas, massa com atum, como se já se tratasse do concurso de culinária, a efectuar por lá.
As quatro patrulhas esmeraram-se e deliciaram-se com tão excelente “manjar “.
Os dirigentes, Américo e Vítor, como júris do concurso, lá foram provando e, à conta disso... foram jantando!
O desempate foi difícil, mas ficou-lhes no goto aquele refogado, preparado pela “Cozinheira” Margarida Oliveira, da Patrulha Raposa, que não quis revelar o segredo da mistura, o que fez com que os dois experientes membros do júri tivessem de repetir várias vezes, para descobrir os condimentos utilizados e engordar “por conta”.
Com a chuva corrida a vento chegou, igualmente, uma proposta de transferência de local de acantonamento e o grupo lá partiu para a Arrifana.
A casa, espaçosa e acolhedora fez sorrir os Exploradores, que rapidamente se reuniram ao redor da Lareira e da salamandra para continuar os trabalhos.
A noite, essa foi mais complicada com o ranger do soalho, o bater das portas e janelas, assim como com o zumbido do vento que fazia emergir medos que superavam o cansaço e adiavam o sono de alguns dos mais novos, imaginando-se numa casa fantasma.
De manhã, lá regressaram ao trabalho e, depois de preparados para o raid de regresso à sede, a chuva veio em seu "auxílio" obrigando-os a um retorno à boleia. Na avaliação final todos concordaram terem vivido mais uma actividade enriquecedora e produtiva, em que mais uma vez se deu razão à velha máxima: "Perante adversidades nunca desistir! Há que resistir! Só assim saberemos o que nos espera a seguir!" LM
Uma boa caça para todos!
E uma canhota firme e sentida deste vosso amigo
Lobo dos Mourões
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