Escuteiros
do Rossio, nas Bicas
Nem
o frio conseguiu, amainar a vontade de escuteirar!
Na
manhã do dia 28 do último mês de 2012, o meu amigo João, Explorador da
Expedição de Santo António do Agrupamento n.º 697, de Rossio ao Sul do Tejo alongou,
ainda mais, o seu habitual sorriso enquanto reforçava as suas duas mochilas de
atividades escutistas.
Daquela
vez, apenas tinha previsto guiar a Patrulha Falcão durante o Raid, no primeiro
dia do Acampamento de Natal, que os levaria à simpática aldeia de Bicas, do Concelho
de Abrantes, mas uma alteração de planos, de última hora permitiu-lhe estar com
a sua patrulha durante atividade completa.
À
porta da sede já encontrou alguns dos seus colegas que, atarefados amontoavam
os materiais necessários para o acampamento: tendas, fogões, tachos e panelas,
mochilas e sacos, com os alimentos necessários para este evento. De tudo, ali
se podia encontrar.
Os
Caminheiros e os Pioneiros haviam partido mais cedo e cada grupo por um caminho
diferente. Os Caminheiros subiram a Ribeira da Caniceira, os Pioneiros subiram ao
Salvadorinho, os Exploradores subiriam ao alto de São Miguel e os Lobitos, os
mais novos subiriam para os carros dos seus familiares, mas todos chegaram ao
local de acampamento, ou seja ao pátio limpo e verdejante da antiga Escola
Primária das Bicas.
O
simpático presidente da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Bicas e
também secretário da Junta de Freguesia de São Miguel do Rio Torto aguardava-os
e tudo fez para que se sentissem como em casa.
Foram
três dias e duas noites de divertidas aventuras e grandes brincadeiras, que o
João não esquecerá tão depressa, pelos momentos agradáveis, que todos viveram
em conjunto. Claro que o João, também participou em momentos mais sérios, como
a eucaristia, em que se efetuou a investidura dos guias, na capela das Bicas, presidida pelo Assistente do Agrupamento e,
também, pároco local, Sebastião Fernandes e as inúmeras reuniões de
Bandos, Patrulhas e Equipas de reajustamentos às organizações internas.
Quando
as noites chegavam recolhiam-se nas tendas congeladas por fora, mas acolhedoras
por dentro e até conseguirem dormir recordavam todos os bons momentos vividos durante o dia.
O
João não era diferente dos outros… só que nos pensamentos estava,
constantemente, e tentar encontrar justificações para as inúmeras vezes que se
perdia no mato arrastando a sua patrulha para destino nenhum.
“Fomos
só dar uma volta maior, para conhecer melhor a região, mas já voltámos!” –
Costumava justificar-se.
No sábado à noite, ainda acorreram às Bicas alguns dos familiares dos
escuteiros, para partilharem mais uns simpáticos momentos de diversão, no Fogo de Conselho, em torno
de uma enorme fogueira e que terminaria em torno de meia dúzia de doces e bolos, que estes por lá deixaram.
No
final da atividade todos, em conjunto deitaram as mãos à obra, para tentarem
deixar o local, como o haviam encontrado, porque melhor era difícil.
Claro
que ficou a promessa de um regresso para breve. Até
lá, aqui vos deixo uma canhota firme e sentida e desejos sinceros, de um bom ano de 2013, sempre a escuteirar.
Lobo
dos Mourões
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