XXII ACANAC
“Escuteiros do 697 de regresso a casa!”
No dia 4 de Agosto de 2012, o Centro Nacional de Atividades Escutistas, o CNAE, situado em Monte Trigo, no concelho de Idanha-a-Nova despertou de novo para a “vida”, com o início daquele que foi o maior acampamento escutista jamais realizado em Portugal.
De recordar que, aquando da Abertura Geral do Acampamento encontravam-se em campo cerca de 2800 Lobitos, 6000 Exploradores/Moços, 5600 Pioneiro/Marinheiros, 2100 Caminheiros/Companheiros, com os seus dirigentes incluidos, totalizando mais de 17000 escuteiros, que trocaram o conforto dos seus lares pelas aventuras, descobertas e desafios, em contacto com a mãe Natureza.
Para além dos escuteiros nacionais, ainda se fizeram representar perto 12 outros países, com cerca de 150 escuteiros.
O número de presenças registado possibilitou outro feito histórico: o estabelecimento de um novo record do “Guiness”, com o maior abraço do mundo, mantido durante um minuto, que foi apadrinhado pelo apresentador de televisão, João Manzarra. O anterior record, que envolvera 10554 pessoas foi amplamente ultrapassado, por uns expressivos 17000 participantes, no ACANAC.
Apesar do tema comum a todas as faixas etárias, “ESCUTEIRAR - Educar para a vida”, cada uma das quatro secções assumiu um objetivo diferente expresso numa forma verbal: “Conhecer+” (Lobitos); “Descobrir+” (Exploradores), “Construir+” (Pioneiros) e "Viver+” (Caminheiros) e foi em torno destes, que se desenvolveram todas as atividades vividas, nos sete dias que durou o acampamento.
Uma das novidades deste mesmo acampamento foi a circulação de uma moeda própria, o “Escuto”, com que os escuteiros adquiriam os produtos à venda nos diferentes bares e lojas existentes no acampamento.
A ovelha “Naca”, foi a mascote do Acanac e mais não era do que um boneco de peluche, que muitos escuteiros adquiriram, como recordação deste magnífico evento escutista.
A dimensão deste acampamento, não facilitou o reencontro de muitos amigos, pois foi muito difícil encontrá-los a todos, durante os sete dias em que decorreu o acampamento, no meio de tantos escuteiros, mesmo havendo a certeza da sua presença.
Em relação ao Agrupamento n.º 697, de Rossio ao Sul do Tejo, também se estabeleceu um novo record, de participações, com a presença de 49 elementos do seu efetivo: sete Lobitos, acompanhados pela dirigente Crisalda Gonçalves e dezasseis Exploradores, acompanhados pelo dirigente Américo Pereira, a que se juntaram aos nove Pioneiros e onze Caminheiros.
Para além destes, o dirigente Joaquim Mendes chefiou um dos Clãs (Caminheiros) e as dirigentes Isabel Pereira, Carla Paulo, Carla Espadinha e Cristina Alves integraram os serviços de apoio ao acampamento.
Dois outros dirigentes, oriundos de Rossio ao Sul do Tejo, Vitor Almeida e João Pombo deram o seu contributo a nível da segurança.
De acordo com o imaginário proposto, os Exploradores de Rossio ao Sul do Tejo reuniram os mil e quinhentos “manás” necessários, para chegarem à Terra Prometida tendo ganho, cada um deles, o direito de ostentar a “Aliança de Mérito” e os Lobitos, com a excelente participação nas atividades, que lhes foram propostas, também conquistaram a anilha em disputa.
Na sexta-feira, dia 10 de Agosto, cansados e ensonados, todos regressaram a casa, com um enorme sentimento de dever cumprido e com a felicidade de quem participou em mais uma excelente actividade escutista.
Como já era de esperar, todos experimentaram diferentes emoções, umas boas e outras más, mas todas contribuiram para o seu crescimento, através da superação de cada desafio e dificuldade.
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De realçar a participação dos Lobitos que, por serem dos escuteiros os mais novos do grupo concentraram mais atenções e preocupações. No entanto, sempre mostraram o seu querer e força, partindo e regressando com um contagiante sorriso nos lábios, cheios de histórias para contar e vontade de regressar a ESCUTEIRAR!
Temos grupo! Temos gente! Vamos em frente!
Uma canhota firme e sentida deste vosso amigo
Lobo dos Mourões
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