Para tornar este encontro mais apelativo um grupo de escuteiros viajou desde a Região das Astúrias, para o Rossio ao Sul do Tejo, para partilharem com os seus irmãos escutas portugueses alguns dos seus hábitos, costumes e tradições. De tudo o mais apreciado foi, sem dúvida nenhuma, a sidra, uma bebida preparada com sumo fermentado de maçã, não tanto pelo seu sabor, mas por todo o ritual que envolve o seu consumo.
-Que desperdício! - exclamavam alguns vendo, não só o que se entornava até se acertar no copo, mas, também, no que sobrava no fundo do copo, que era atirado ao chão, como manda a tradição, para afastar os "espíritos maus"!
Como sempre os escuteiros chegaram cedo à sede e dedicaram-se a fazer jogos e brincadeiras, próprias de cada nível etário aproveitando o bom tempo que a todos brindou, desde aqui até à Quinta das Amendoeiras.
Depois do almoço partilhado por todos os participantes, os Exploradores apresentaram duas dramatizações fruto das suas investigações sobre a Região das Astúrias e da sua História, que se cruza, inevitavelmente, com a História da origem de Portugal.
Depois do Magusto, todos voltaram a sua casas, felizes com mais um dia bem passado. Todos menos os Pioneiros, que aproveitaram para fazer um acampamento naquele local. No entanto o entusiasmo foi tanto com o Magusto, que se esqueceram de um pormenor fundamental. Só não chove quando os Exploradores estão em atividade e estes já tinham regressado a casa... já não estavam em campo e... o que é que aconteceu durante a noite? Claro! Choveu!
Uma canhota firme e sentida deste vosso amigo
Lobo dos Mourões
(in Jornal Nova Aliança de Novembro)
Sem comentários:
Enviar um comentário