Desta vez o local escolhido foi a Ortiga e o transporte utilizado foi o comboio.
No entanto, como corajosos escuteiros, nem se importaram e, de imediato iniciaram um raid que os levou até ao local correcto.
Muitos foram os jogos e caminhadas efectuados em redor deste aprazível local, sem que os jovens escuteiros se deixassem perturbar pelo frio intenso que se fazia sentir.
Já os Pioneiros e a Caminheira do mesmo Agrupamento, que participavam no “Margaridas 2010”, não tiveram a mesma sorte e depois de algumas tendas alagadas pela chuva intensa, que se fez sentir e outras levadas pelo vento foram “resgatados” e acomodados em edifícios cedidos por escolas e colectividades.
Os Exploradores, depois deste “clima” quente do “Covil” regressaram ao frio do caminho no regresso às tendas, onde se ouviu um autêntico ensaio de Castanholas. No entanto, os tradicionais instrumentos espanhóis eram substituídos pelos maxilares que, durante toda a noite entoaram um ritmo constante, batido a quantos dentes tinham, tal era o frio que a noite lhes ofereceu.
Mas antes que a chuva chegasse arrumaram a trouxa e regressaram aconchego dos seus lares com um sorriso de quem tinha passado por bons momentos de convívio e aprendizagem.
Claro que a equipa de animação teve que provar aquela rica e deliciosa sopinha de legumes. Um chefe escuteiro sacrifica-se sempre pelos seus “rapazes” e os Chefes Américo e Apura tiveram que repetir este sacrifício várias vezes, até mesmo para dar o exemplo aos seus elementos!
Fica o agradecimento ao excelente Centro de Solidariedade Social Nossa Senhora das Dores, em particular à sua Presidente Maria Josefina Carvalho, que de imediato colocou as instalações do centro à disposição dos escuteiros.
Os Lobitos e a sua equipa de animação, liderada pelo Chefe Vitor Almeida, reforçada pelos caminheiros Evangelina, Lucília e Pedro retribuíram este gesto animando uma pequena sessão com cânticos escutistas para todos os utentes.
Como os escuteiros que estiveram na Ortiga também os que participaram no "Margaridas 2010" regressaram bem e cheios de histórias para contar.
Haja paciência para as ouvir repetir!
Uma canhota firme e sentida
Lobo dos Mourões
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