O facto de haver muitos escuteiros novos ou em situação de transição entre secções levou a que muitos dos seus familiares e amigos marcassem presença para testemunharem este momento solene, na Igreja Matriz, quer no Sábado durante a “Velada de Armas”, um ritual que tem a sua origem nas investiduras dos antigos cavaleiros medievais, quer no Domingo na eucaristia presidida pelo Padre Sebastião Fernandes, Assistente do Agrupamento.
Alinhados, como é da praxe, os escuteiros entraram na igreja e colocaram-se nos bancos já reservados, enchendo-os de juventude e alegria. No ar pairava uma mistura de aromas das flores que engalanavam os diferentes altares e perfumavam todo aquele ambiente.
Os olhos pequenos e grandes procuravam-se por entre aquele mar de gente trocando felicidade a cada reencontro. Os novos escuteiros estavam radiantes com os seus novos e engomados uniformes, adquiridos para o grande momento de, perante o Grande Chefe Divino, procederem ao compromisso com o Corpo Nacional de Escutas.
De vez em quando, as cordas das violas soltavam sons isolados, que cortavam o silêncio expectante. Eram as últimas afinações das violas de um grande grupo de escuteiros que se propôs animar a eucaristia, com cânticos alegres e ritmados.
Os dirigentes passavam em revista os pormenores deixados à sua responsabilidade.
Os símbolos do movimento, correspondentes a cada secção estavam seleccionados na sacristia, para o momento do ofertório solene. Junto ao altar, dispostos em tripés de varas, os novos lenços aguardavam dependurados, o momento certo para confirmarem aquele grande compromisso solene. Havia lenços de todas as cores: amarelos dos Lobitos, verdes dos Exploradores, azuis dos Pioneiros e vermelhos dos Caminheiros. Padrinhos e madrinhas disfarçavam o nervosismo natural da exposição, enquanto seguravam as boinas e chapéus dos seus afilhados. Mas, a celebração começou, o nervosismo diluiu-se na animação e tudo resultou.
A Eucaristia deu lugar a um delicioso almoço partilhado, para escuteiros, familiares e convidados, servido no salão paroquial de Rossio ao Sul do Tejo, com a colaboração da sempre presente e prestável Comissão de Pais dos Escuteiros locais.
Passada que está toda a euforia destes momentos sentidos e revendo toda a alegria destes momentos de festa e felicidade, reforçamos a certeza de que será este um dos caminhos para “deixarmos o Mundo um pouco melhor do que encontrámos”, refazemos as nossas forças e propondo-nos continuar!
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