Escuteiros de Rossio ao Sul
do Tejo:
“Todos em Madagascar”!
Entre os dias 17 e 22 de julho, de 2015, os destemidos Lobitos e Exploradores, do Agrupamento de Escuteiros Nº 697,
de Rossio ao Sul do Tejo, vivenciaram a sua grande atividade de verão, realizando
um arrojado “Safari”, pelos mais conhecidos parques temáticos do Alentejo e do Algarve.
Sob o imaginário “Todos em Madagascar”, inspirado no filme
“Madagascar”, os elementos da
Alcateia 18 e da Expedição de Santo António, do
Agrupamento de Escuteiros, nº 697, de Rossio ao Sul do Tejo viveram muitas aventuras, próprias de um qualquer “Safari” africano.
Ao longo do ano escuta de 2014/2015, empenhadamente e sem
vacilar, foram angariando verbas e materiais, que permitissem a concretização
desta atividade, que foram enriquecendo, de acordo com os apoios reunidos.
A Expedição de Santo António já tinha no seu historial outras
grandes Aventuras, em muitos outros locais de sonho. Com a dedicação e
empenhamento dos seus elementos, já havia levado a sua bandeira à Serra da Estrela, à Serra do
Gerês, aos Picos da Europa, aos Arquipélagos dos Açores e da
Madeira e a tantos outros lugares que, um dia, ousaram escolher como “pano de
fundo”, das suas atividades de Verão.
Desta vez, foram mais de
1200 quilómetros percorridos, por terras das regiões do Alentejo e do Algarve, transportados em carrinhas de dois dos mais prestigiados clubes desportivos de Rossio ao Sul do Tejo, que mais uma vez, foram solidários
com os escuteiros, continuando a demonstrar, na prática,
estarem ao serviço da comunidade local, em particular dos mais jovens,
na promoção, não só, do seu desenvolvimento físico-motor, mas, também de competências dos
domínios afetivo, social e intelectual.
Viajando em três carrinhas,
duas do União Desportiva Rossiense e uma do Clube Desportivo “Os Patos”, estes escuteiros
viveram seis dias de descobertas e aventuras, que dificilmente esquecerão.
“Assim, também eu queria ser
dirigente do Corpo Nacional de Escutas!” – parecia querer dizer uma “ema” no
Monte Selvagem, no dia 17, enquanto debicava o apito da Chefe Crisalda, ou os
lémures, do Badoka Park, no dia 18, quando se levantavam, empertigados e de olhos esbugalhados, diante da máquina fotográfica da Chefe Lucília ou,
ainda, os golfinhos, do Zoomarine, no dia 21, saltando, cada vez mais alto,
para poderem observar melhor a nova mochila da Chefe Jelly.
Nesta Aventura, inspirados
nos safaris africanos, os jovens escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo puderam
observar e conviver com uma grande variedade de espécies animais, muitas delas em
perigo de extinção, no seu habitat natural.
Distribuídos por três
grupos, Águia, Barbo e Canguru, assistiram atentos a tudo o que lhes foi dado a
conhecer: a alimentação dos lémures, as brincadeiras dos pequenos primatas do
Madagáscar, os flamingos e as cegonhas, as enormes tartarugas africanas, os
saltitantes cangurus, os lamas, os chimpanzés e os babuínos, as aves de rapina,
etc.
Em “delírio” participaram num Rafting Africano, a bordo de barcos pneumáticos,
depois de um passeio empoeirado, pelo Badoka
Safari Park, em cima do atrelado de um trator, que os conduziu por entre todo o
tipo de animais: avestruzes, gamos, gnus, búfalos do Congo, girafas, zebras,
dromedários, impalas…
Nas duas primeiras noites repousaram no Pavilhão Multiusos da Junta de Freguesia de Sines, o que permitiu
visitar o Monte Selvagem e o Badoka Park e,
ainda, conhecer o famoso e importante Porto de Sines.
No terceiro dia pernoitaram
no Quartel da Associação de Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo, para
poderem conhecer o Forte da Ponta de Sagres, onde recordaram um pouco mais a
história de Portugal e os seus descobrimentos, que já tinham estudado na escola.
No quarto dia de viagem,
partiram para os lados do Parque Natural da Ria Formosa, mais propriamente,
para a praia da Ilha do Farol, a bordo de uma embarcação que,
normalmente, efetua estas travessias.
Nesta zona foram muito bem
acolhidos no Campo Escuta do Agrupamento de Escuteiros de Albufeira, onde
pernoitaram duas noites, para também poderem usufruir, plenamente da visita ao
Parque Temático e Aquático “Zoomarine”.
No sexto dia, fatigados, mas
felizes, os vinte e seis aventureiros regressaram a Abrantes, onde chegaram já passava
das 23 horas, pois, pelo caminho, ainda mergulharam nas
águas límpidas da paradisíaca Praia Fluvial das Minas de São Domingos e
visitaram a imponente e incomparável Barragem do Alqueva.
Já em casa e com as saudades
dominadas, chegou a vez do longo reconto à
família, deste maravilhoso “Safari” e da respostas a todas as questões de
sempre:
-E a comida? Estás mais
gordinho!
-Pudera! Comi que nem um
abade, graças à nossa cozinheira, a “Dade”!
A Dona Natividade Barrento
(Dade), foi mais um dos muitos amigos que facilitaram a realização desta Grande
Caçada/Aventura e a quem o Agrupamento de Escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo, em
particular estes viajantes, muito têm a agradecer.
Por seu lado, a Dona
Natividade não se cansa de repetir, para contarem sempre com ela.
“-Adorei!”
“-Ora, quem não adorou!? –respondia-lhe o Caminheiro Miguel, que nesta atividade assumira, uma postura de
dirigente, projetando o seu futuro no escutismo e no Agrupamento de Rossio ao
Sul do Tejo.
Uma canhota firme e sentida,
com votos de boas férias, deste vosso amigo
Lobo dos Mourões
(In Nova Aliança - Setembro 2015)