Escuteiros do Rossio:
“Castanhas e vinho” com Timor no caminho!
O ano escuta ainda mal começou e a primeira actividade de relação com a comunidade local, já se concretizou: o Magusto.
É sempre um motivo de grande satisfação observarmos os pais e os encarregados de educação a acompanharem os seus filhos nas suas actividades, manifestando a sua atenção e dedicação e, também, o apreço pelos seus "ajudantes" nesta importante missão de educar e formar os seus familiares mais novos reforçando e complementando as actividades escolares, que neste caso são os dirigentes.
Estes momentos, muitas vezes fazem com que todos os envolvidos se sintam acarinhados e, nesta base, mais compreendidos e incentivados para darem continuidade a esta sua importante missão.
Com o pretexto de comemorar o dia de São Martinho, no passado dia 6 de Novembro, as quatro secções do Agrupamento de Escuteiros n.º 697, do CNE, de Rossio ao Sul do Tejo saíram para a rua em actividade e em constante animação até que a noite os “devolveu” ao aconchego dos seus lares. Por essa altura, dirigentes e Caminheiros reuniam-se em Conselho de Agrupamento para se dedicarem às propostas que definirão o futuro do agrupamento, onde também discutiram e aprovaram o seu Plano Anual de Actividades.
Mas este dia também esteve recheado de movimentações e de animação constantes, desde a sua sede, até à Quinta das Amendoeiras, mais uma vez utilizada com o apoio e autorização da proprietária, a D. Helena Estrada, uma grande amiga dos escuteiros. Ainda recordados dos significativos momentos vivenciados no ano anterior, que foi dedicado a Cabo Verde, os escuteiros dedicaram-se ao aprofundamento do conhecimento das tradições de Timor, recorrendo aos escuteiros de origem Timorense, que integram o agrupamento de Rossio ao Sul do Tejo.
Por seu lado a “Família Silva” tudo fez para que a actividade fosse um sucesso apresentando trajes, música, artesanato e a muito apreciada gastronomia deste país, que um dia já foi território português e com quem os portugueses continuam a manter muito boas relações.
Entre caminhadas, jogos e brincadeiras não faltaram os jogos dramáticos em encenações de lendas e histórias de Timor apresentadas pelos elementos das quatro patrulhas da Expedição de Santo António.
Antes os familiares dos escuteiros acorreram ao encontro com os escuteiros à hora do almoço trazendo consigo, entre outras coisas, as tradicionais febras, entremeadas e enchidos, para grelhar no “assador comunitário”. Por seu lado a Comissão Permanente de Pais apresentou a não menos apreciada canja de galinha com cenouras.
Foi mais um dia intenso e diferente que ficou registado na memória dos jovens escuteiros de Rossio ao Sul do Tejo e que os tornará ainda mais disponíveis e motivados para outro tipo de actividades, a implementar “já a seguir”.
Lobo dos Mourões
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